Por: Tatiani Coimbra (M00018)
Você sabe o que é sequestro de carbono? Provavelmente não, mas é a absorção de grandes quantidades de gás carbônico (CO2) presentes na atmosfera. A forma mais comum de sequestro é quando plantamos uma árvore, pois estamos diminuindo a quantidade de carbono na atmosfera. Para cada hectare de floresta em crescimento é capaz de absorver nada menos do que 150 a 200 toneladas de carbono. É por essa razão que muitos ambientalistas são a favor do reflorestamento.
Porém não é a única possibilidade: já existem estudos avançados para realizar o que os
cientistas chamam de seqüestro geológico de carbono. É uma forma de
devolver o carbono para o subsolo.
Os gases de exaustão produzidos pelas indústrias são separados através
de um sistema de filtros que coletam o CO2. Esse gás é comprimido,
transportado e depois injetado em um reservatório geológico apropriado –
que podem ser campos de petróleo maduros (já explorados ou em fase
final de exploração), aqüíferos salinos (lençóis de água subterrânea com
água salobra não aproveitável) ou camadas de carvão que foram
encontradas no solo. Fazendo assim com que esse e outros gases que foram trazidos pelo homem retornem a sua origem.
Saiba como é possível seqüestrar o carbono do ar e deixá-lo enterrado para sempre, no cativeiro
O gás carbônico
é separado no processo de exaustão das indústrias por meio de um
sistema de filtros. Esse gás é comprimido e transportado até um local
geológico. Ali, o gás é injetado em 3 tipos de reservatório: campos de
petróleo maduros (já explorados ou em fase final de exploração),
aqüíferos salinos (lençóis de água subterrânea com água salobra não
aproveitável) ou camadas de carvão.
1. Nas árvores
Em fase de crescimento, as árvores são verdadeiros aspiradores de CO 2 da atmosfera.
O tronco de uma árvore é 80% composto de carbono, portanto não é de
admirar que elas suguem, por hectare, 150 a 200 toneladas de CO 2 do ar.
Uma árvore, sozinha, é capaz de absorver 180 quilos de CO 2.
2. Camadas de carvão
Assim como nos campos de petróleo, a injeção de carbono em reservas
de carvão também pode ser lucrativa: o carvão retém o CO 2 e libera no
processo o gás natural, que pode ser explorado e comercializado. Nos
depósitos localizados em profundidades muito grandes, o gás carbônico pode ser armazenado.
3. Campos de petróleo
Os poços maduros, onde não há mais produção de petróleo e gás, podem
se transformar em grandes depósitos de CO 2. Seria dar apenas mais um
passo, uma vez que as petrolíferas já injetam o gás carbônico em campos maduros de petróleo para, por intermédio dessa pressão, aumentar o potencial de extração neles.
4. Aqüíferos salinos
Nestes enormes mantos de água no subsolo, a água é tão salobra que não
serve para o consumo. Dessa forma, eles seriam uma ótima alternativa
para estocar carbono. Trata-se das formações com mais capacidade de
armazenar CO 2: os especialistas estimam que os aqüíferos possam reter
até 10 mil gigatoneladas do gás.
Fonte: Superinteressante
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